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Origem formação e história de uma família que começou com um casal de indivíduos e cresceu tanto que se espalhou pelo Brasil e o mundo
A VOVÓ ANTÔNIA
Liduvina Concílio Borges
Filhos de Liduvina Concílio Borges e Manuel Borges:
ANTÔNIO BORGES
JURANDIR BORGES
VALDIR BORGES
DAIR BORGES
MARIA BORGES
ELIZABETE BORGES
A VOVÓ RITA
TIA SENHORINHA e BRAZILINA do JOAQUIM MELO
SENHORINHA RITA DE JESUS
FILHOS DE SENHORINHA RITA DE JESUS E JOAQUIM MARTINS DE SOUZA:
Alzira Postigo
Jose Martins de Souza
Antônio Martins de Souza
Aparecida Senhorinha
Benedito Martins de Souza
Filhas de Benedito Martins de Souza:
Antônia Bernadina
Nilma
Sandra
Eurípedes Martins de Souza
A VOVÓ RITA
Filhos de Augusto José de Souza e Augusta Martins de Souza (primos):
Luzia de Souza Pacheco
Aparecido José de Souza
Maria Aparecida de Souza
Filhos de Maria e João:
Zilda
Bernadete
Jose Odair
Valdirene
Olavo Lourenço de Souza
Osvaldo José de Souza
Aldo José de Souza
Irene dos Reis de Souza
@O nascimento da Irene foi assim: Estando a família esperando a chegada dela o pai comprou uma rede de taboca para a ninar. A rede chegou e ficou guardada em casa até que ela nasceu, então ela era colocada na rede e os mais grandes da casa ninava ela para faze-la dormir. um detalhe; a rede era de taboca com uma cordinha para embalar a rede. Um mês depois teve uma festa de reis em casa, e durante a festa alguém perguntou o nome dela. O pai tirou um papelzinho do bolso e disse: o nome dela é Irene dos Reis de Souza. Ela nasceu no dia 23 de novembro de 1959.@
Filhos de Irene e Elias:
Abigail
Elda
Wenderson
Wesley
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Aquele menino de quatro meses de idade no colo de sua mamãe observava Maria que brincava com um pega-brasa e uma faca de cozinha na taipa do fogão. O cuidado de mamãe Augusta com sua irmãnzinha impressionou Olavo que olhava para ela com apreensão e curiosidade. –Maria, você vai se machucar com essa faca,é perigoso você cortar o dedo, largue essa faca já! Maria deixou a faca e, olhando para sua mão esquerda dizia: eu já cortei o dedo mãe, olha aqui óh! Olhando ao longe Olavo entendeu que Maria havia mesmo cortado seu dedo médio, pobre Maria! Depois disso a Dona Maria parahibana chegou em casa com seu filho Sérgio e sua filha Maria das Neves para uma visita ligeira, enquanto ela conversava com a mãe o Aparecido saiu a caçar borboletas com a peneira, a Dona Maria alertou a mãe dizendo: Dona Augusta não deixa seus meninos brincar com as borboletas não porque este pózinho que elas tem nas asas pode causar cegueira. Dos braços da mãe Olavo observava o Aparecido torcendo para que ele trouxesse uma borboleta para todo mundo ver de perto. Isso foi em dezembro de 1953.
Num certo dia o Aparecido estava com Olavo brincando atrás da casa com um realejo ganhado do tio João, mas logo ele pegou seu irmãozinho nos braços e foi-se para dentro de casa. No sítio do Chico Laurentino morava o Chiquinho Pernambucano com a mulher e os filhos. Num determinado dia chegou a notícia em casa que o Vanildo havia morrido. Nos braços da mãe Olavo observava aquele menino inocente na mesa em despedida deste mundo desconhecido. Do ranchão la do sítio do Lázaro de Aguiar Olavo ainda traz recordação daquela máquina de passar veneno na lavoura pendurada la no alto da parede que seu pai Augusto sempre usava. No ano de 1954 a família muda para o sítio do Chico Laurentino que era bem perto: era só atravessar a cerca de arame farpado e andar algumas centenas de metros. Uma parte da mudança foi na carriola do tio João, a Maria tinha três anos de idade, ela foi nos braços da mãe e Olavo foi nos braços da Luzia, o Aparecido já tinha sete anos ele foi muito bem caminhando com suas próprias pernas.
A carriola era verde e entre os moveis da casa tinha um banco que também era verde, capricho do tio João! La no sítio do Lázaro tinha um corguinho que se atravessava por uma pinguela para ir à roça,era o córrego da Boa Esperança; mas Olavo passava por ali sempre nos braços de alguém. Já morando la no Chico Laurentino certo dia o pai mandou a Luzia levar um recado para o senhor Chico Pereira la no sítio do Lázaro. Ela levava o Osvaldo engarranchado na cintura os outros três iam andando, nós atravessamos o córrego e logo chegamos na casa do Chico Pereira. O rádio estava ligado cantando uma música parecida com essa: o Olavo pegou a chorar; foi preciso desligar o rádio.
Nas costas da mãe ou da Luzia Olavo traz recordações das moitas de assa-peixe, cavalos e moinhos velhos e árvores nas veredas por onde passava. O pai Augusto tinha uma roça de feijão ainda no sítio do Lázaro. Ele estava batendo o feijão la na roça a Luzia foi levar almoço para ele e me convidou ir com ela. Nós caminhávamos à beira da cerca frente a invernada onde o gado estava pastando, os anús brancos assentavam se sobre os lombos das vacas para comer mariposas e outros bichinhos e eles cantavam. Mas Olavo ia ora nos braços, ora nos ombros da Luzia. Passamos por baixo da cerca de arame e cheguemos na roça. Ao chegarmos no terreiro de feijão vimos o pai batendo o feijão, foi a primeira vez que eu vi um par de cambitos de bater feijão. Já morando la no sítio do Chico Laurentino num determinado dia eu saí na porta da frente de casa vi o Aparecido sentado num banco onde tinha uma coluna de uma casa velha,ele estava chupando cana. Então eu fui até la e ele me deu um gomo de cana. Mas eu pedi outro ele não quis dar e eu porfiava com ele, nisso a mãe foi la e me pegou e trouxe pra dentro de casa.
La nesta casa tinha uma árvore ao lado do terreiro e era perto de outro córrego onde a mãe pegava água pra casa e lavava as roupas. Um dia o Texeirinha foi la em casa e deu balinha doce pra Maria e deu uma piorra para o Aparecido mas eu não ganhei nada.Aos onze meses Olavo ja andava. Para o bebê de um ano tudo era festa ao lado da Luzia e do Aparecido, a Maria quase não entrava em cena.Olavo já tem três anos de idade e tem mais um irmão:o Osvaldo, o primeiro que nasceu na nova casa,os outros dois foi o Aldo e a Irene. Pelas mãos da dona Pina nasceram Maria, Olavo,Osvaldo, Aldo e a Irene. A assistente do Aparecido foi a dona Vitalina ainda la em Tanabi. Em dezembro de 1956 teve uma festa em casa que teve um bom número de convidados; houve um senhor que usava barba longa e branca que ficou conhecido como o velho barbudo.Osvaldo já tinha um ano e um mês de idade e ainda não andava. Na festa que teve la em casa o Paulo Laurentino pegou ele e o pôs em cima da mesa para ele fazer só só de pé. Eu pedi para ele colocar eu também ele retrucou: você já é grande!
Emancipado aos três anos Olavo passa por diversas tentações das quais por previdencia Divina sai vitorioso;num certo dia ele andando pelos terreiros da casa pega uma cobra coral com a mão e sai exibindo-a:bichinho, bichinho!(este fato era contado pelos mais velhos),outro fato marcante foi quando a égua Baleia salvou-o da morte:o carrinho vinha chegando da roça carregado de mantimentos ela parou e segurou o carrinho.o pai tangia os animais o cavalo que estava na guia puxava o carrinho mas ela segurava.Como recompensa o pai comprou a Baleia do patrão e possuiu ela por um espaço de dez anos.quando mudamos para o Estado de Mato Grosso o pai deixou ela aos cuidados do tio Lázaro Martins de Souza.