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Origem formação e história de uma família que começou com um casal de indivíduos e cresceu tanto que se espalhou pelo Brasil e o mundo
1ª edição: 2014 com atualizações ao longo dos anos
Das origens aos dias atuais
Contam os parentes mais velhos que ao vir da África João Martins de Souza no século dezenove fixou residência no estado de Minas Gerais, onde começou a vida trabalhando em fazendas de gado ainda em tempo de solteiro. Casou-se com uma jovem índia chamada Tereza viveram juntos muitos anos e tiveram muitos filhos. Um desses casou-se e ficou viúvo com cinco filhos, mas depois se casou com uma viúva que também tinha cinco filhos. Juntos criaram mais dez seus e mais dois adotivos formando assim uma grande família com 22 filhos e filhas e, curiosamente formava-se dez casais ficando dois indivíduos sem par. Estes se casaram e assim se espalhou a grande família Martins de Souza. Um destes chamava-se Agostinho Martins de Souza que juntamente com alguns de seus irmãos migrou-se de Minas Gerais para o estado de São Paulo no ano de 1894 tendo sua filha Rita Lúcia de Jesus nesta época oito meses de idade. Eles moravam em São Sebastião do Paraíso MG e vieram para a região de Rio Claro SP. Esta mudança foi feita em carro de boi e durou vinte dias.
Obs: os parentes que quiserem enviar informações por favor envie para este enderêço de correio eletrônico: lavi@sapo.pt
Foto apenas ilustrativa
Os filhos do patriarca Agostinho Martins de Souza e Tereza de Jesus:
Maria Martins de Souza(Maria Agostinha)a primogênita
Antonio Martins de Souza, Antonio e Antônia eram gêmeos.
Davi martins de Souza
Pedro Martins de Souza
Miguel Martins de Souza
João Martins de Souza
Francisco Martins de Souza,
Antônia Sebastiana Concílio
Rita Lúcia de Jesus
Sebastiana
Cristina
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João Filipe dos Santos “João velho” era primo de Rita Lúcia de Jesus, também era primo da Joana do Zé Camargo e Joaquim Martins de Souza também era primo de Rita. E tem também Maria Edwirges e seus filhos Sebastião e Elionel* "mudo" e filhas.
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FILHOS DA TIA MARIA AGOSTINHA
E TIO JOAQUIM JÚLIO:
Jesus Júlio
Benedito Júlio
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Filhos de Sebastiana:
Jerônimo Machado Borges
Francisco e Francisca
Augusto Machado Borges
Glória
Antônia
Júlia
Lázaro Machado Borges
Isaías Machado Borges
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Lázaro e Isaías O Lázaro e o Isaías eram dois irmãos numa grande família de cinco irmãos e quatro irmãs. Eles eram os dois irmãos mais novos da casa.O Jerônimo como cordeiro solitário vivia mais separado dos irmãos,ele preferia estar sempre ao lado dos primos Augusto e Augusta.O Jerônimo era sanfoneiro, ele sempre animava bailes de casamentos. O Francisco com a Francisca se desertaram da família. A Glória era casada com o Maçú. A Júlia e a Antônia não sabemos por onde andam. O Augusto Machado Borges morreu ainda novo, deixou quatro filhos. Ele era casado com a Olga. O Lázaro e o Isaías andavam sempre juntos. Eles vieram juntos para o mato grosso e possuiram terras aqui. Dois bravos netos de Agostinho Martins de Souza.
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Jerônimo Machado Borges
Nós mudamos para o sitio do ‘Bastião’ Zinim no ano de 1960, logo o Jerônimo apareceu por lá. Pobre mas feliz, ele parabenizou meus pais pela nova morada. Eu não sabia, mas, anos mais tarde eu vim saber que ele era primo do pai e da mãe, (a mãe também era prima do pai.) primo mais chegado ele sempre nos visitava e assim ele deixou as marcas dele na nossa casa. Ele até ganhou meu irmão mais novo para afilhado. Era sanfoneiro, no casamento da Nália foi ele quem tocou as musicas da festa. No tempo dos pratos de ferra gaita e talheres de folhão ele falava com a prima aconselhando-a a comprar talheres de alpaca, contava as inúmeras vantagens das colheres e garfos de alpaca que não enferrujava mesmo que os deixasse no sal por um mês inteiro. E a mãe acabou comprando um jogo de colheres e garfos de alpaca, o que eu gostei muito, acabou o tempo das colheres enferrujadas. Caprichoso que ele era, ele tinha um bom guarda chuva e assim ele não perdia os bons momentos para visitar os parentes. Num dia de domingo de garoa ele chegou la em casa e minha irmã me chamou para irmos la na casa da vovó Rita na companhia dele.Fomos debaixo de garoa. A enxurrada já corria limpa e cristalina pela estrada. Conversas eram trocadas entre ele e a Luzia. Os bons assuntos de família eram comentados com respeito e prestigio. Eu participava com as balburdias próprias de criança.
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Filhos de Pedro Martins de Souza:
Oliveira Martins de Souza
filhos de Oliveira Martins de Souza e Tereza Martins de Souza
Laurides Martins de Souza
Leonízio Martins de Souza
Lucilene Martins de Souza
Lucélia Martins de Souza
Luiz Carlos Martins de Souza
João Martins de Souza
Olivia Martins de Souza
Olímpia Martins de souza
Gabriel Martins de Souza
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Filhos de Jose Martins de Souza e Olívia Martins de Souza:
Alcino Martins de Souza
Alcides Martins de Souza
Ademilson Martins de Souza
Cristiane Aparecida de Souza (filha da Olívia)
Pâmela Cristina(filha da Cristiane)
Vitória (filha da Pâmela)
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Filhos de Antônia Concílio e João Concílio
Liduvina Concílio Borges
Lázara Concílio Gonçalves
Nazaré Concílio de Barros
Orlinda Concílio dos Reis
Maria Concílio
Antônio Concílio
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Rita Lúcia de Jesus casou-se com Ricardo José Teodoro e tiveram os filhos:
Augusto José de Souza
Jerônimo Teodoro de Souza
Antonio Ricardo Teodoro
Senhorinha Rita de Jesus Martins de Souza
Benedita Lúcia de Jesus
Maria Lúcia de Jesus Teodoro
Margarida
Tereza
Brasilina.
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Antônio Ricardo: 86 anos-saúda seus sobrinhos
Aparecido José de Souza: 72 anos-saúda seus sobrinhos
Augusto César Pacheco: 42 anos-saúda seus sobrinhos
André: 36 anos-saúda seu sobrinho
Yuri: 13 anos, a mais nova geração
Século XIX: Agostinho Martins de Souza, Rita Lúcia de Jesus (in memórian)
Século XX: Antônio Ricardo, Aparecido José de Souza, Augusto César Pacheco e André
Século XXI: Yuri
Fazem parte da Grande família Martins de Souza
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Filhos de Davi Martins de Souza
e Maria Rita Paz:
João Martins de Souza
Augusta Martins de Souza
Lázaro Martins de Souza
Luciano Martins de Souza
Filhos de Luciano Martins de Souza:
(Irene Celestina
Ivani Celestina
Sônia Celestina
Milton C. Souza
Célia Fonseca
Sirlei Celestina
Marcelo Henrique de Souza
Aparecida Martins de Souza
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Filho de Cristina e Ricardo J. T.:
Sebastião "da Gení"
Filha de Cristina e Joaquim Ribeiro:
Benedita
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FILHOS DE ANTÔNIO MARTINS DE SOUZA:
Lázaro Martins de Souza
FILHOS DE LÁZARO MARTINS DE SOUZA:
Benedito Martins de Souza
Maria Martins de Souza
Oleide Martins de Souza
Erzílio Martins de Souza Erzílio e Erzília eram gêmeos
Erzília martins de Souza
Edson Martins de Souza
Antônia Martins de Souza
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FILHOS DE FRANCISCO MARTINS DE SOUZA(tio Chicão) e HELENA MARTINS DE SOUZA
Agostinho Martins de Souza
Isaías Martins de Souza
FILHOS DE ISAÍAS MARTINS DE SOUZA e
DORVALINA ROQUETE SOUZA:
Roberto Martins de Souza
Sirlei Martins de Souza
Jamil Martins de Souza
Pedro Martins de Souza
Maria de Lourdes Martins de Souza
Paulo Martins de Souza
Jose Martins de Souza
Divino Martins de Souza
João Martins de Souza
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Cronologia
O ano de 2014 corresponde a:
125 anos do nascimento de Joaquim Martins de Souza
124 anos do nascimento de Ricardo José Teodoro
121 anos de Rita Lucia de Jesus
120 anos da mudança dos Martins de Minas Gerais para São Paulo
100 anos do casamento de Ricardo e Rita
97 anos de Augusto José de Souza
86 anos de Augusta Martins de Souza
71 anos do casamento de Augusto e Augusta
48 anos da mudança dos Martins de São Paulo para Mato Grosso
37 anos da mudança de Cristinópolis para Cuiaba
DA ESQUERDA PARA A DIREITA:
Orlando Sperandio-Lourenço-Maria com a Cleiva-Brasilina com o Manuel-Augusto José de Souza-Eurípedes,Aldo,Olavo-Eurides,Jesus-Osvaldo-Leopoldo
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Remanescentes da primeira metade do século XX
Alzira postigo ?
Brasilina ?
Natalina Zinim de 1931
Brasilina Martins de Souza.?
Antonio Ricardo de 1933
Oliveira Martins de Souza de 1936
Maria Concílio Basílio de 1940
Agostinho Martins de Souza “neto” de 1943
Romilda Maria de Carvalho de 1945
Aparecido Pacheco de 1946
Aparecido Jose de Souza de 1947
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FIlhos de Senhorinha Rita de Jesus e Joaquim Martins de Souza
Alzira postigo
José Martins de Souza
João Martins de Souza
Antônio martins de Souza
Aparecida Senhorinha Martins de Souza
Benedito Martins de Souza
Eurípedes Martins de Souza
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Filhas de Eurípedes Martins de Souza
Glaciela
Ian (filho da Glaciela)
Luana
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Filhos de Augusto José de Souza e Augusta Martins de Souza (primos):
Luzia de Souza Pacheco
Aparecido José de Souza
Maria Aparecida de Souza
Filhos de Maria e João:
Zilda
Bernadete
Jose Odair
Valdirene
Olavo Lourenço de Souza
Osvaldo José de Souza
Aldo José de Souza
Irene dos Reis de Souza
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Aquele menino de quatro meses de idade no colo de sua mamãe observava Maria que brincava com um pega-brasa e uma faca de cozinha na taipa do fogão. O cuidado de mamãe Augusta com sua irmãnzinha impressionou Olavo que olhava para ela com apreensão e curiosidade. –Maria, você vai se machucar com essa faca,é perigoso você cortar o dedo, largue essa faca já! Maria deixou a faca e, olhando para sua mão esquerda dizia: eu já cortei o dedo mãe, olha aqui óh! Olhando ao longe Olavo entendeu que Maria havia mesmo cortado seu dedo médio, pobre Maria! Depois disso a Dona Maria parahibana chegou em casa com seu filho Sérgio e sua filha Maria das Neves para uma visita ligeira, enquanto ela conversava com a mãe o Aparecido saiu a caçar borboletas com a peneira, a Dona Maria alertou a mãe dizendo: Dona Augusta não deixa seus meninos brincar com as borboletas não porque este pózinho que elas tem nas asas pode causar cegueira. Dos braços da mãe Olavo observava o Aparecido torcendo para que ele trouxesse uma borboleta para todo mundo ver de perto. Isso foi em dezembro de 1953.
Num certo dia o Aparecido estava com Olavo brincando atrás da casa com um realejo ganhado do tio João, mas logo ele pegou seu irmãozinho nos braços e foi-se para dentro de casa. No sítio do Chico Laurentino morava o Chiquinho Pernambucano com a mulher e os filhos. Num determinado dia chegou a notícia em casa que o Vanildo havia morrido. Nos braços da mãe Olavo observava aquele menino inocente na mesa em despedida deste mundo desconhecido. Do ranchão la do sítio do Lázaro de Aguiar Olavo ainda traz recordação daquela máquina de passar veneno na lavoura pendurada la no alto da parede que seu pai Augusto sempre usava. No ano de 1954 a família muda para o sítio do Chico Laurentino que era bem perto: era só atravessar a cerca de arame farpado e andar algumas centenas de metros. Uma parte da mudança foi na carriola do tio João, a Maria tinha três anos de idade, ela foi nos braços da mãe e Olavo foi nos braços da Luzia, o Aparecido já tinha sete anos ele foi muito bem caminhando com suas próprias pernas.
A carriola era verde e entre os moveis da casa tinha um banco que também era verde, capricho do tio João! La no sítio do Lázaro tinha um corguinho que se atravessava por uma pinguela para ir à roça,era o córrego da Boa Esperança; mas Olavo passava por ali sempre nos braços de alguém. Já morando la no Chico Laurentino certo dia o pai mandou a Luzia levar um recado para o senhor Chico Pereira la no sítio do Lázaro. Ela levava o Osvaldo engarranchado na cintura os outros três iam andando, nós atravessamos o córrego e logo chegamos na casa do Chico Pereira. O rádio estava ligado cantando uma música parecida com essa: o Olavo pegou a chorar; foi preciso desligar o rádio.
Nas costas da mãe ou da Luzia Olavo traz recordações das moitas de assa-peixe, cavalos e moinhos velhos e árvores nas veredas por onde passava. O pai Augusto tinha uma roça de feijão ainda no sítio do Lázaro. Ele estava batendo o feijão la na roça a Luzia foi levar almoço para ele e me convidou ir com ela. Nós caminhávamos à beira da cerca frente a invernada onde o gado estava pastando, os anús brancos assentavam se sobre os lombos das vacas para comer mariposas e outros bichinhos e eles cantavam. Mas Olavo ia ora nos braços, ora nos ombros da Luzia. Passamos por baixo da cerca de arame e cheguemos na roça. Ao chegarmos no terreiro de feijão vimos o pai batendo o feijão, foi a primeira vez que eu vi um par de cambitos de bater feijão. Já morando la no sítio do Chico Laurentino num determinado dia eu saí na porta da frente de casa vi o Aparecido sentado num banco onde tinha uma coluna de uma casa velha,ele estava chupando cana. Então eu fui até la e ele me deu um gomo de cana. Mas eu pedi outro ele não quis dar e eu porfiava com ele, nisso a mãe foi la e me pegou e trouxe pra dentro de casa.
La nesta casa tinha uma árvore ao lado do terreiro e era perto de outro córrego onde a mãe pegava água pra casa e lavava as roupas. Um dia o Texeirinha foi la em casa e deu balinha doce pra Maria e deu uma piorra para o Aparecido mas eu não ganhei nada.Aos onze meses Olavo ja andava. Para o bebê de um ano tudo era festa ao lado da Luzia e do Aparecido, a Maria quase não entrava em cena.Olavo já tem três anos de idade e tem mais um irmão:o Osvaldo, o primeiro que nasceu na nova casa,os outros dois foi o Aldo e a Irene. Pelas mãos da dona Pina nasceram Maria, Olavo,Osvaldo, Aldo e a Irene. A assistente do Aparecido foi a dona Vitalina ainda la em Tanabi. Em dezembro de 1956 teve uma festa em casa que teve um bom número de convidados; houve um senhor que usava barba longa e branca que ficou conhecido como o velho barbudo.Osvaldo já tinha um ano e um mês de idade e ainda não andava. Na festa que teve la em casa o Paulo Laurentino pegou ele e o pôs em cima da mesa para ele fazer só só de pé. Eu pedi para ele colocar eu também ele retrucou: você já é grande!
Emancipado aos três anos Olavo passa por diversas tentações das quais por previdencia Divina sai vitorioso;num certo dia ele andando pelos terreiros da casa pega uma cobra coral com a mão e sai exibindo-a:bichinho, bichinho!(este fato era contado pelos mais velhos),outro fato marcante foi quando a égua Baleia salvou-o da morte:o carrinho vinha chegando da roça carregado de mantimentos ela parou e segurou o carrinho.o pai tangia os animais o cavalo que estava na guia puxava o carrinho mas ela segurava.Como recompensa o pai comprou a Baleia do patrão e possuiu ela por um espaço de dez anos.quando mudamos para o Estado de Mato Grosso o pai deixou ela aos cuidados do tio Lázaro Martins de Souza.
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LIGORNIGAXATÁ
Quando nós mudamos para o sítio do "Bastião Zinim" fomos morar perto da casa da tia Senhorinha. Um dia ela foi la em casa nos visitar e levou uns pratos de ferragaita que ela também havia ganhado de uma amiga dela, a dona Alda. Eram apenas quatro pratos, repartindo para a molecada não sobrou um para mim. O Osvaldo escolheu o dele que era um prato azul que tinha nas bordas alguns trechos descascados que formava figuras geométricas. Ele apontando o dedo para uma figura daquelas chamou-a de ligornigaxatá. Até hoje eu nunca vi nada com este nome, até mesmo na rede mundial de computadores ninguém jamais usou este nome, mas, não me foge da memória; ligornigaxatá!
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Filhos de Brasilina "Martins de Souza"e Orlando Sperandio:
Aparecida
Alzira
Eurípedes
Orides
Manuel
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Filhos de Benedita e José (Furtado) Pacheco:
Aparecido Pacheco
Jesus Pacheco
Antônio Pacheco
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Filhos de Tereza e Miguel:
Dalva
Àlvaro
Aparecida
Aristonete
Filhas de Maria Lúcia de Jesus Teodoro:
Aparecida Maria de Carvalho
Romilda Maria de Carvalho
Alice Gomes da Silva
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Filhos de Antônio Ricardo e Conceição
Filomena
Floripes
Astrogildo Ricardo
Ildo Ricardo
Maria
Marlei
Elsa
Adriane (adotiva)
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Filhos de:
Lázaro Machado Borges e Jovenita Dias;
Antônio Dias Borges
Elza Machado Borges
João Henrique Machado Borges
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Filhos de:
Isaías Machado Borges;
Elias Machado Borges
Miguel Machado Borges
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João Velho
João Filipe dos Santos, parece-me que era esse mesmo o nome dele. Ele era primo irmão da vovó Rita.O João velho morava no sítio do José Camargo. A dona Joana, esposa do Camargo era prima dele e da vovó Rita e, afinal eram primos da gente também.
Ele era muito cuidadoso com os parentes, sempre ele ia la em casa nos visitar e falar de suas experiências de vida.
No casamento da Nália o Jerônimo Machado foi o tocador da festa.A sanfona do Jerônimo ficou la na casa do Chico Roque por algum tempo.
Num domingo de manhã bem cedo o João velho passou la em casa e me pediu para ir com ele buscar a sanfona.
Nós Almoçamos la na casa do Chico Roque,comemos um peixe ensopado que estava uma delícia.Isso foi no ano de 1962.
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O tio Jerônimo
Quem era o tio Jerônimo?-irmão de meu pai, Augusto. Primo de minha mãe, Augusta. Sobrinho de meu avô paterno - Davi.Primo-irmão do Jerônimo Machado.
Sim, aquele que andava arcado e não falava direito. Quando ia passear la em casa ele sempre ia acompanhado da vovó Rita, a mãe dele.
Vestido socialmente,de camisa branca e calça social, “naquele tempo não se usava bermuda.”E usando chapéu de pelo ele chegava e punha bênção em todos nós sobrinhos.
Só conversava com meu pai,pois ninguém mais la em casa entendia o que ele falava.esse era ele, o tio Jerônimo,não podia ser outro!
Somente ele poderia deixar essa impressão e ninguém mais. Impressão tão familiar que jamais da memória de quem o viu e o conheceu se apagará.
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O MUTIRÃO
Santa Albertina outubro de 1960, mais precisamente no córrego do chimidt na fazenda São Sebastião."Bosque corrigido para São Sebastião" Foi lá que aconteceu o mutirão, o primeiro mutirão que eu participei. O vovô Ricardo José Teodoro já com 70 anos de idade comandava uma grande família composta de filhos e netos tendo também um genro consigo; o tio Joaquim Amâncio, o pai da Divina.
Ele precisava de uma roça com boas colheitas para sustentar esta casa. No sítio do tio Joaquim Martins de Souza onde ele morava não tinha espaço para tudo isso. Ele arrendou um espaço na fazenda bosque para plantar uma boa lavoura de arroz e milho. Mato derrubado, roça encoivarada era só esperar a chuva para lançar a semente no chão. Essa semeadura deveria ser feita em apenas um dia.
Então seria melhor fazer um mutirão. Este mutirão foi pensado e organizado muitos dias antes. A vovó Rita Lucia de Jesus conversava com a mãe Augusta Martins de Souza neste assunto toda vez que ela ia la em casa.Todos os dias se falavam neste mutirão. Os preparativos foram feitos la na casa do vovô e la em casa.
A mãe fez um coador de café tão grande que só poderia ser usado num balde de 20 litros.A comida foi feita em tachos e panelões. Foi servido arroz, feijão, macarrão e carne com mandioca. A merenda foi arroz-doce. Trabalharam adultos e crianças. Todas as mulheres trabalharam no preparo dos comes & bebes, A tia Dita, tia Maria, a mãe, vó Rita, Romilda, Cida, Luzia e a Divina.
Foi convocada família, parentes e conhecidos. Eu fui escalado para tampar covas. O tõe Pacheco também. O Paulo do Zé Dandão plantava com uma máquina verde. O Antonio Martins, o Dito, o Jesus, o Cidão e o tio Joaquim Amâncio também plantavam. O pai, Augusto José de Souza comandava o mutirão em dueto com o pai dele.
Foi uma festa muito boa e divertida!
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SALA DOS ANCIÃES
2ª edição: 2017
No ano de 2017 é publicada uma lista com nomes de parentes mais velhos acima de 60 anos denominada "sala dos anciães"
NATALINA ZINIM 86 ANOS
ANTÔNIO RICARDO 84 ANOS
ALZIRA POSTIGO (XX)
BRASILINA SPERANDIO (XX)
OLIVEIRA MARTINS DE SOUZA 81 ANOS
AGOSTINHO MARTINS DE SOUZA 74 ANOS
APARECIDO PACHECO 71 ANOS
APARECIDO JOSE DE SOUZA 70 ANOS
ANTÔNIO PACHECO 64 ANOS
OLAVO LOURENÇO DE SOUZA 64 ANOS
EURÍPEDES MARTINS DE SOUZA 62 ANOS
ALDO JOSE DE SOUZA 60 ANOS
ÁLVARO (XX)
DALVA (XX)
ARISTONETE (XX)
APARECIDA SPERANDIO (XX)
EURÍPEDES SPERANDIO (XX)
ORIDES SPERANDIO (XX)
ALZIRA SPERANDIO (XX)
AINDA EXISTEM MAIS PESSOAS QUE NÃO SABEMOS SUAS IDADES
Cronologia
O ano de 2017 corresponde a:
128 anos do nascimento de Joaquim Martins de Souza
127 anos do nascimento de Ricardo José Teodoro
124 anos de Rita Lucia de Jesus
123 anos da mudança dos Martins de Minas Gerais para São Paulo
103 anos do casamento de Ricardo e Rita
100 anos de Augusto José de Souza
89 anos de Augusta Martins de Souza
74 anos do casamento de Augusto e Augusta
51 anos da mudança dos Martins de São Paulo para Mato Grosso
40 anos da mudança de Cristinópolis para Cuiaba
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2020
3ª edição
Cristinópolis MT
CRONOLOGIA
O ano de 2020 corresponde a:
131 anos do nascimento de Joaquim Martins de Souza
130 anos do nascimento de Ricardo José Teodoro
127 anos de Rita Lúcia de Jesus
126 anos da mudança dos Martins de Minas Gerais para São Paulo
106 anos do casamento de Ricardo e Rita
103 anos de Augusto José de Souza
92 anos de Augusta Martins de Souza
77 anos do casamento de Augusto e Augusta
54 anos da mudança dos Martins de São Paulo para Mato Grosso
43 anos da mudança de Cristinópolis para Cuiabá
6 anos da primeira publicação deste blogue
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Sala dos anciães
ANTÔNIO RICARDO 87 ANOS
OLIVEIRA MARTINS DE SOUZA 84 ANOS
APARECIDO PACHECO 74 ANOS
APARECIDO JOSE DE SOUZA 73 ANOS
ANTÔNIO PACHECO 67 ANOS
OLAVO LOURENÇO DE SOUZA 67 ANOS
EURÍPEDES MARTINS DE SOUZA 66 ANOS
ALDO JOSE DE SOUZA 63 ANOS
ÁLVARO (XX)
DALVA (XX)
ARISTONETE (XX)
APARECIDA SPERANDIO (XX)
EURÍPEDES SPERANDIO (XX)
EURIDES SPERANDIO (XX)
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AINDA EXISTEM MAIS PESSOAS QUE NÃO SABEMOS SUAS IDADES
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Remanescentes da primeira metade do século XX
Antônio Ricardo de 1933
Oliveira Martins de Souza de 1936
Maria Concílio Basílio de 1940
Romilda Maria de Carvalho de 1945
Aparecido Pacheco de 1946
Aparecido Jose de Souza de 1947
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OS QUARENTÕES
Carlinho Pacheco 49 anos
Milton M. Souza 49 anos
Célia Fonseca 48 anos
Sirlei Souza 47 anos
Leônis (Leo) M. S. 47 anos
Fia 45 anos
Lucilene 45 anos
Adriane Ricardo 44 anos
Lucélia 44 anos
Abgail 43 anos
Augusto César 43 anos
Elda 42 anos
Rosângela 41 anos
Alécio 40 anos
Wanderson 40 anos
Luiz M. S. 40 anos
*Ainda tem mais quarentões aí que falta apurar as informações.